sexta-feira, 31 de julho de 2015

E-book reúne protocolos para estudo de habitats bentônicos

Karina Toledo | Agência FAPESP 


Pesquisadores da Rede de Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros (ReBentos) – dedicada ao estudo de organismos que vivem nos substratos marinhos, como algas e corais – estão lançando um e-book com propostas metodológicas para o monitoramento contínuo e de longo prazo desses ecossistemas no litoral brasileiro.
A obra, intitulada Protocolos para o Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros, foi elaborada com a participação de mais de 100 especialistas de todo o país. A organização é de Alexander Turra e Márcia Regina Denadai, ambos do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP).
“O objetivo é padronizar a coleta de dados e garantir que seja obtida uma amostragem mínima durante o monitoramento. Como nem todas as regiões do Brasil contam com boa infraestrutura, os métodos foram definidos buscando-se presteza, simplicidade dos procedimentos e baixo custo”, explicou Turra, coordenador da ReBentos.



Vinculada à Sub-Rede Zonas Costeiras da Rede Clima e ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas (INCT-MC), a ReBentos vem sendo estruturada desde 2011, com apoio da FAPESP.
O projeto é realizado no âmbito do Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Restauração e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA) da FAPESP. O objetivo é integrar o conhecimento produzido sobre habitats bentônicos do litoral brasileiro a fim de detectar efeitos das mudanças ambientais locais e globais sobre esses organismos e iniciar uma série histórica de dados sobre a biodiversidade bentônica na costa brasileira.
Segundo Turra, a elaboração de protocolos amostrais de campo foi desde o início uma das prioridades da rede.
“Com a publicação do e-book, todos os grupos de pesquisa do país, vinculados ou não à ReBentos, poderão desenvolver, de forma padronizada e possível de ser comparada, pesquisas nas diferentes regiões da costa. Esperamos que o volume seja uma referência nacional e estímulo para o estudo desses ecossistemas dentro do contexto das mudanças ambientais locais e globais”, disse.
Os habitats marinhos incluídos no volume são bancos de rodolitos, costões rochosos, estuários, os fundos submersos vegetados, manguezais e marismas, praias arenosas e recifes coralinos.
O livro tem 258 páginas, divididas em 20 capítulos, e conta com quase uma centena de ilustrações, além de modelos de planilhas e fichas de informações de campo. O prefácio foi escrito por Paulo Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). “Já estudamos a possibilidade de expandir esses protocolos para toda a América Latina. No caso das praias, já fizemos uma proposta internacional de monitoramento”, contou Turra.
Em um trabalho anterior publicado em 2013 na revista Global Change Biology, o grupo apresentou uma análise crítica dos estudos já existentes sobre habitats bentônicos na América Latina (leia mais em: agencia.fapesp.br/17139).
“Vimos que há grandes lacunas na produção de conhecimento e uma carência enorme de séries temporais. Os estudos que fazem coletas periódicas por longos períodos são uma raridade. Sem esse tipo de informação, coletada de forma padronizada e comparável, a gente não tem como discutir efeitos de mudanças climáticas”, afirmou Turra.
O lançamento oficial do e-book será realizado na sede da FAPESP no dia 5 de agosto. A versão digital, de livre acesso, poderá ser acessada no site da ReBentos: www.rebentos.org ou pelo link www.producao.usp.br/handle/BDPI/48874.
  • Protocolos para o Monitoramento de Habitats Bentônicos Costeiros 
  • Organizadores: Alexander Turra e Márcia Regina Denadai 
  • Lançamento: 5 de agosto de 2015 
  • Páginas: 258 
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

Demência vascular é mais comum que Alzheimer em idosos

Por Júlio Bernardes - jubern@usp.br
Agência USP
Pesquisas realizadas em cérebros armazenados no Banco de Encéfalos da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) revelam maior prevalência de demência vascular e doença de pequenos vasos entre idosos, em comparação com a da doença de Alzheimer. Os estudos realizados no Banco, organizado pelo Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral, encontraram alterações decorrentes de lesões cerebrais causados por problemas da circulação sanguínea, compatíveis com o quadro de demência vascular. A descoberta pode auxiliar na prevenção da doença, associada a fatores de risco cardiovascular, como hipertensão e diabetes.

Anteriormente, acreditava-se que a principal causa de demência entre idosos brasileiros era a doença de Alzheimer, a exemplo do que era verificado em estudos realizados no exterior. “A pesquisa avaliou 1.291 casos, sendo que 113 atenderam os critérios para o grupo ‘demência’, e entre os restantes, foram sorteados 100 para o grupo ‘controle’”, diz a professora Lea Grinberg, da FMUSP, que coordenou a pesquisa. “Os critérios de inclusão no grupo ‘demência’ foram ter mais de 50 anos, apresentar demência moderada ou grave e ter doado o cérebro para o Banco de Encéfalos”.


Os pesquisadores realizaram análises neuropatológicas, que verificaram a existência de lesões vasculares, tipo infarto ou arteriosclerose, ou depósitos de proteínas características de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. “Para isso, usamos técnicas de imuno-histoquímica”, aponta Lea. “Em todos os casos, os dados clínicos foram obtidos com os familiares e um grupo de especialistas analisou os dados para chegar a um diagnóstico clínico”.
Os resultados da pesquisa comprovaram a hipótese de que na população de São Paulo grande parte dos casos de demências poderiam ter sido prevenidos se os fatores de risco cardiovasculares, como pressão arterial, colesterol e obesidade, tivessem sido tratados adequadamente. “Não existe tratamento para a demência, mas é possível evitar ou retardar seu aparecimento quando a causa é um problema da circulação sanguínea”, ressalta a professora. “Há consciência de que o controle de fatores de risco vasculares têm impacto positivo na saúde do coração. A pesquisa mostra que esse efeito pode se estender ao cérebro”.
Biobanco
O Banco de Encéfalos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da FMUSP surgiu a partir de um projeto pontual de pesquisa iniciado em 2003, que visava analisar 500 cérebros. “O objetivo é manter um biobanco para apoiar a realização de pesquisas sobre envelhecimento e doenças neurodegenerativas relacionadas”, conta a professora Renata Leite, que coordena as atividades realizadas no Banco de Encéfalos. “Atualmente, estão armazenados cerca de 3.500 cérebros”. Os cérebros são obtidos junto ao Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) da USP, responsável por esclarecer a causa de morte em casos de morte natural (causas não externas).

As famílias comparecem ao Serviço para reclamar o corpo, procedimento que envolve a assinatura de documento dando consentimento à autópsia. Nesse momento, a equipe do Banco de Encéfalos aborda a família para solicitar a doação do cérebro. “Uma vez realizada a doação, é feita a coleta”, relata a professora da FMUSP. “Parte dos encéfalos é conservada em formol e a outra é congelada”. O índice de concordância com a doação é de 94%. A prioridade é para os cérebros de pessoas com mais de 50 anos, para servir de suporte aos estudos sobre envelhecimento.
A equipe do Banco conta com três pesquisadores-seniores, os professores da FMUSP, Wilson Jacob Filho (área de Geriatria), Ricardo Nitrini (Neurologia) e Carlos Augusto Gonçalves Pasqualucci (Patologia), diretor do SVOC. Também participam os professores Renata Ferretti, da Escola de Enfermagem (EE) da USP, que coordena a abordagem junto às famílias dos doadores, Renata Leite e Lea Grinberg, da área de Patologia da FMUSP, Claudia Suemoto e José Marcelo Farfel (Geriatria), além de alunos de iniciação científica e pós-graduação.
O Banco de Encéfalos venceu o 7º Prêmio Inovação Medical Services, na categoria Ações, em premiação da área de saúde pública realizada pela empresa Sanofi, no último mês de maio. O estudo sobre demência vascular é descrito em artigo da revista Clinics, assinado por Lea Grinberg, Ricardo Nitrini, Claudia Suemoto, Renata Ferretti, Renata Leite, José Marcelo Farfel, Erika Santos, Mara Patrícia Guilhermino de Andrade, Ana Tereza Di Lorenzo Alho, Maria do Carmo Lima, Katia Oliveira, Edilaine Tampellini, Livia Polichiso, Glaucia Santos, Roberta Diehl Rodriguez, Kenji Ueda, Carlos Augusto Gonçalves Pasqualucci e Wilson Jacob-Filho.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Técnica gera automaticamente conteúdo para jogos

Fonte Agência USP

Desde criança, o aluno de mestrado do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, Lucas Ferreira, era um apaixonado por games. O gosto pelos jogos cresceu junto com ele e, hoje, ele aplica sua paixão pelo mundo virtual na criação de novos desafios para os amantes de jogos eletrônicos. O trabalho do estudante, no qual são geradas automaticamente fases dentro de um game, faz parte de sua dissertação de mestrado, que será defendida em breve no Instituto.



Ferreira desenvolveu um algoritmo, uma sequência de comandos que é passada para o computador a fim de definir uma tarefa, capaz de gerar automaticamente conteúdo e novos níveis dentro de um jogo. O game utilizado para testar seu modelo durante o mestrado foi o Angry Birds. “A gente procurou um contexto em que alguns estudos ainda não haviam sido aplicados. Como o Angry Birds é baseado em física, ele nos traria diversos desafios para gerar conteúdos”, diz o estudante.O estudo desenvolvido pelo mestrando foi criado para analisar a interação dos jogadores com as fases geradas. “Nossa ideia era medir o grau de imersão dos usuários, descobrir se eles perderam a noção do tempo durante o jogo, esquecendo-se do mundo. Esses são alguns dos principais sentimentos que a indústria de jogos quer promover nos jogadores”, explica o mestrando.Para obter essas informações, o aluno criou um questionário para que os usuários, após terem jogado algumas fases, pudessem responder e dar um feedback ao desenvolvedor, opinando sobre o nível de diversão, dificuldade e interação experimentados. Com essas respostas, é possível comparar as fases geradas pelo aluno com as do jogo original.Antes de iniciar seu mestrado no ICMC na área de Geração Procedural de Conteúdo, Ferreira trabalhava em uma empresa de jogos australiana no formato de home office e essa experiência contribuiu muito para seu mestrado: “Eu consegui aliar a experiência de jogador e desenvolvedor, o que me ajudou bastante a criar mais rápido o jogo utilizado nos experimentos. Se eu não tivesse essa experiência, teria sido muito mais difícil”.O trabalho, que começou há cerca de dois anos, está sendo orientado pelo professor Claudio Toledo, do ICMC. O docente já havia atuado anteriormente na área de games, quando foi orientador de uma iniciação científica no Instituto, a qual desenvolveu algoritmos baseados em computação evolutiva para inteligência artificial do jogo.Toledo diz que a execução de todas as etapas, tal como realizado no trabalho de Lucas, é algo difícil de ser encontrado: “Nós geramos conteúdo, avaliamos a jogabilidade e fizemos testes com humanos. Fechamos essas três etapas. Dificilmente você vê pesquisadores, mesmo no exterior, terminando esses três passos na área de geração de conteúdo. Essa foi a principal contribuição do projeto”.


sexta-feira, 3 de julho de 2015

Manteiga enriquecida pode ajudar pacientes com Alzheimer

Agência USP

A introdução de uma manteiga enriquecida com ácido linoleico conjugada (CLA) — um tipo de ácido graxo encontrado na gordura de lacticínios — na dieta de ratos aumentou a atividade de uma enzima ligada à memória. Os resultados dos testes foram publicados, em abril, no Journal of Neural Transmission, e o estudo sugere que o consumo de alimentos ricos em CLA pode ser útil para pacientes com a Doença de Alzheimer.Entre os autores da pesquisa estão Wagner Gattaz, Leda Leme Talib, Emanuel Dias Neto e Fábio Mury, do Laboratório de Neurociências – LIM 27, do Instituto de Psiquiatria (IPq), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Também assinam o artigo Marcos Gama e Fernando Lopes, da Embrapa, e Nadia Rezende Raposo, da Universidade Federal de Juiz de Fora.De acordo com Leda Leme Talib, chefe do Laboratório de Neurociências, estudos da literatura científica demonstram que pacientes com Alzheimer apresentam baixa atividade de uma enzima chamada fosfolipase A2 (PLA2) no cérebro, ela está ligada às estruturas cerebrais relacionadas à memória.“A fosfolipase A2 (PLA2) é uma enzima que atua sobre fosfolípides, gorduras constituintes das membranas celulares, e ácidos graxos, que funcionam como mediadores na formação da memória. Na pesquisa, observamos que a ingestão de alimentos ricos em ácido linoleico modulou a atividade dessa enzima, essa maior atividade da fosfolipase implicou em uma melhora da memória dos animais em estágio inicial do Alzheimer”.



Leda explica que em pacientes sem Alzheimer, as membranas celulares são fluídas e renovadas normalmente, mas em pacientes com a doença, as membranas são rígidas e dificultam a liberação de ácidos graxos, como o ácido linoleico, que influencia nos mecanismos de formação da memória. Por isso o aumento da atividade da fosfolipase A2, que atua nas camadas das membranas celulares, pode ter contribuído para melhorar a memória dos animais.TestesDurante quatro semanas, ratos receberam dietas com quantidade normal de ácido linoleico (grupo controle), quantidade elevada (manteiga enriquecida) e abaixo do normal. Eles foram ensinados a desempenhar determinada tarefa para analisar a situação da memória.A análise do tecido cerebral dos animais mostrou que os alimentados com maior quantidade de ácido linoleico apresentavam maior atividade das fosfolipases, correlacionada à melhoria da memória dos animaisApesar de os testes sugerirem que os produtos lácteos enriquecidos com ácido linoleico podem ser úteis no tratamento da doença, a pesquisadora alerta que precisam ser feitos mais estudos. “Precisamos analisar o que essa alimentação rica em gordura pode acarretar na saúde dos animais, são necessárias mais intervenções até chegarmos às análises com humanos”, avisa Leda.


quinta-feira, 2 de julho de 2015

Estudo revela fatores que aumentam risco de morte por H1N1

Fonte Agência USP
Na Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, análises dos pacientes que tiveram influenza A(H1N1)pdm09 em São Paulo durante a epidemia de gripe que aconteceu em 2009 revelam os fatores que levam a um maior risco de morte provocada pela doença. O trabalho da médica sanitarista Ana Freitas Ribeiro aponta que os maiores riscos estão em pessoas com idade entre 18 e 59 anos, com obesidade e imunossupressão, entre outros fatores. Estudo específico com gestantes constatou maior número de perdas fetais e partos prematuros nas mulheres que morreram. A pesquisa ressalta a importância da identificação dos pacientes com maior risco e do tratamento precoce para reduzir a mortalidade e aumentar as chances de cura.
A identificação de um novo vírus da gripe (subtipo viral, influenza A(H1N1)pdm09), em abril de 2009 e anúncio do início de uma pandemia de influenza pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em junho do mesmo ano, levaram ao início da pesquisa. Durante o trabalho foram realizados dois estudos caso-controles, em pacientes e em gestantes hospitalizados com influenza A(H1N1) pdm09 confirmada laboratorialmente e Doença Respiratória Aguda Grave (DRAG). “O objetivo era identificar os fatores de risco de morte nos dois grupos”, afirma Ana. “Nas gestantes, foram analisados também os desfechos da gestação e e neonatais, após o nascimento das crianças”.
A médica explica que os “casos” se referem aos pacientes que evoluíram para morte e os “controles” são aqueles que alcançaram a cura. “Ambos os grupos foram selecionados por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-Influenza-web), organizado pelo Ministério da Saúde”, diz, “sendo sorteados dois controles no estudo dos pacientes, e quatro no das gestantes, pareados por semana epidemiológica da data de internação”. Durante a pesquisa aconteceram avaliações dos prontuários hospitalares e entrevistas domiciliares, a partir de formulários padronizados, de um total de 812 pacientes. “O primeiro estudo foi realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo e de Campinas, de 28 de junho a 29 de agosto de 2009. Foram avaliados 579 pacientes, sendo 193 que morreram e 386 que se recuperaram”, descreve a médica. “Nas gestantes, o estudo incluiu o Estado de São Paulo, de 9 de junho a 1 de dezembro de 2009, com 233 casos analisados, entre os quais houve 48 mortes”.

Risco de morte 


No primeiro estudo, foram fatores de risco para morte ter idade entre 18 e 59 anos, doenças crônicas, imunodepressão, obesidade e ter tido atendimento anterior à internação. “O tratamento antiviral, quando administrado nas primeiras 72 horas do início dos sintomas, foi fator de proteção”, destaca Ana.Em gestantes, foram investigados 48 casos e 185 controles. “Foram fatores de risco para morte ter tido atendimento prévio à internação e estar no terceiro trimestre de gestação. O tratamento antiviral foi fator de proteção, principalmente quando administrado até 72 horas do início dos sintomas”, afirma a médica. Em relação aos desfechos gestacionais, houve maior proporção de perdas fetais e partos prematuros entre as mulheres que morreram. “Elas tiveram recém-nascidos vivos com peso mais baixo e índices inferiores no Apgar do primeiro minuto (medida dos sinais vitais), quando comparado às mulheres que se recuperaram e tiveram parto durante a internação”.De acordo com Ana, a identificação dos pacientes de maior risco e o tratamento precoce são fatores importantes para a redução das internações e da mortalidade por influenza. “A capacitação dos profissionais de saúde e o acesso aos serviços de saúde são fatores importantes para o adequado manejo clínico dos pacientes com síndrome gripal e condições de risco, bem como pacientes com sinais de agravamento, em especial a utilização precoce do antiviral”, aponta. “Manter boa cobertura durante a Campanha de Vacinação contra Influenza nos grupos prioritários também é fundamental”.Os grupos prioritários para a vacinação são crianças de seis meses a cinco anos de idade, gestantes, puérperas, trabalhadores da área de saúde, povos indígenas, pessoas com 60 anos ou mais, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional e pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, como doenças respiratórias, cardíacas crônicas, renais, hepáticas e neurológicas crônicas, diabetes, imunossupressão, trissomias (síndrome de Down), obesidade (grau III) e transplantados. Os resultados da pesquisa são descritos na tese de doutorado “Fatores de Risco para Óbito por Influenza A(H1N1)pdm09, Estado de São Paulo, 2009″, defendida na FSP no último mês de março. O trabalho teve a orientação da professora. Dirce Maria Trevisan Zanetta.


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