sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Neurônios e sinapses quantificados

O gânglio cervical superior (SCG) nos mamíferos varia de acordo com a estrutura etária, o tamanho do corpo, o sexo, a assimetria lateral, o tamanho e o conteúdo nuclear dos neurônios e a complexidade das sinapses e abrangência das árvores dendríticas.
Nos mamíferos de pequeno e médio porte, o número de neurônios aumenta o tamanho desde o nascimento até a idade adulta e, em estudos filogenéticos, variam com o tamanho do corpo. No entanto, estudos recentes em animais sugerem que o maior peso corporal não é, em geral, forma de calcular o número de neurônios. Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP), com participação de cientistas das universidades Nottingham e College London, no Reino Unido, investigou os padrões de desenvolvimento do sistema nervoso autônomo, representado pelo gânglio cervical superior, em três espécies de mamíferos: ratos, cavalos e capivaras. Aplicando o desenho baseado em ferramentas estereológicos ao nível microscópico de luz para avaliar a composição volumétrica dos gânglios e para estimar o número e o tamanho dos neurônios no SCGs.

“O estudo aponta novas direções para linhas de investigação científica, com enfoque na neuroplasticidade do sistema nervoso autônomo e implicações nos acidentes vasculares cerebrais do tipo hemorrágico, os quais podem ser consequência de distúrbios da inervação simpática da parede dos vasos sanguíneos cerebrais”, disse Coppi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário