A desnutrição infantil no Nordeste pode desaparecer do mapa das mazelas brasileiras em menos de 10 anos caso o problema continue a diminuir com a velocidade observada nos últimos 10 anos. A conclusão é de um trabalho coordenado por Carlos Augusto Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, e Ana Lucia Lovadino de Lima, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP e bolsista de pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O estudo, que deve ser publicado na Revista de Saúde Púlica (vol. 44-1), mostra que a prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço entre 1986 e 1996, caindo de 33,9% para 22,2% das crianças nordestinas, e em quase três quartos de 1996 a 2006, despencando para 5,9%. "Essa velocidade é inédita. Nenhum outro estudo no mundo revelou uma queda da desnutrição tão grande nesse espaço de tempo", diz Carlos Augusto Monteiro. [...]
Acesso ao artigo completo em: Causas do declínio acelerado da desnutrição infantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006)
Ana Lucia Lovadino de Lima; Ana Carolina Feldenheimer da Silva; Silvia Cristina Konno; Wolney Lisboa Conde; Maria Helena D'Aquino Benicio; Carlos Augusto Monteiro.Rev. Saúde Pública vol.44 no.1 São Paulo Feb. 2010 doi: 10.1590/S0034-89102010000100002 Fonte: Scielo e Fapesp
Blog destinado a graduandos, mestrandos,doutorandos e demais envolvidos com a produção científica e técnica
terça-feira, 27 de abril de 2010
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Estudo procura investigar a relação entre a terapia de reposição hormonal e o desempenho cognitivo
A expectativa de vida da população mundial vem aumentando significativamente nos últimos anos. O envelhecimento populacional é um fenômeno global, assim como o fato de as mulheres viverem mais que os homens. É sabido que o envelhecimento acarreta um declínio normal na cognição. Durante a meia-idade, a mulher passa por um processo longo e gradual de declínio na produção dos hormônios conhecido como climatério, sendo que a menopausa (última menstruação) é apenas um dos fatores que ocorrem dentro deste período. O climatério tem consequências sobre a saúde e a cognição que se tornaram mais evidentes com o aumento da expectativa de vida. Os sintomas mais relatados são ondas de calor, ressecamento urogenital, irritabilidade, nervosismo e perda da agilidade mental.
Atualmente, muitas mulheres fazem uso da terapia de reposição hormonal para alívio dos sintomas típicos desta fase de suas vidas. O uso desta medicação costuma aliviar as queixas relatadas, mesmo as cognitivas.
Diante de tais informações, pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais, procuraram investigar efeitos da terapia de reposição hormonal sobre o desempenho cognitivo. Desde que a terapia de reposição hormonal se popularizou na década de 50 vêm sendo realizadas pesquisas para investigar seus efeitos adicionais. Os resultados encontrados sinalizam melhoras significativas na memória, na atenção e no raciocínio e fluência verbal. Existem, também, evidências de que a terapia de reposição hormonal exerça influência positiva sobre o humor e que pode retardar o desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Por outro lado, há outros estudos que não confirmam tais achados. Apesar de sua eficácia, a terapia de reposição hormonal ainda não dispõe de consenso entre os especialistas em relação aos seus efeitos sobre a saúde física, quando se trata dos seus benefícios sobre o sistema nervoso central não é diferente. Além do mais, a dificuldade de consenso na área deve-se às inúmeras variáveis relacionadas ao tema. O tipo de medicação usada, bem como a dosagem, a via de administração e a duração do tratamento são variáveis relevantes. É importante destacar, também, que não há unanimidade sobre quais das habilidades cognitivas são positivamente influenciadas pela medicação.
Portanto, são necessárias mais pesquisas com o intuito de elucidar os benefícios desta terapia e a influência dos hormônios sobre a cognição. Internacionalmente, há um grande interesse atual pelo tema. No Brasil, não foram encontradas pesquisas sobre o assunto. Assim, o desenvolvimento de novas investigações poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida das mulheres, particularmente na terceira idade.

Atualmente, muitas mulheres fazem uso da terapia de reposição hormonal para alívio dos sintomas típicos desta fase de suas vidas. O uso desta medicação costuma aliviar as queixas relatadas, mesmo as cognitivas.
Diante de tais informações, pesquisadoras da Universidade Federal de Minas Gerais, procuraram investigar efeitos da terapia de reposição hormonal sobre o desempenho cognitivo. Desde que a terapia de reposição hormonal se popularizou na década de 50 vêm sendo realizadas pesquisas para investigar seus efeitos adicionais. Os resultados encontrados sinalizam melhoras significativas na memória, na atenção e no raciocínio e fluência verbal. Existem, também, evidências de que a terapia de reposição hormonal exerça influência positiva sobre o humor e que pode retardar o desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Por outro lado, há outros estudos que não confirmam tais achados. Apesar de sua eficácia, a terapia de reposição hormonal ainda não dispõe de consenso entre os especialistas em relação aos seus efeitos sobre a saúde física, quando se trata dos seus benefícios sobre o sistema nervoso central não é diferente. Além do mais, a dificuldade de consenso na área deve-se às inúmeras variáveis relacionadas ao tema. O tipo de medicação usada, bem como a dosagem, a via de administração e a duração do tratamento são variáveis relevantes. É importante destacar, também, que não há unanimidade sobre quais das habilidades cognitivas são positivamente influenciadas pela medicação.
Portanto, são necessárias mais pesquisas com o intuito de elucidar os benefícios desta terapia e a influência dos hormônios sobre a cognição. Internacionalmente, há um grande interesse atual pelo tema. No Brasil, não foram encontradas pesquisas sobre o assunto. Assim, o desenvolvimento de novas investigações poderá contribuir para a melhoria da qualidade de vida das mulheres, particularmente na terceira idade.

Contato:
Ana Letícia Camargos
Elizabeth do Nascimento
Universidade Federal de Minas Gerais
e-mail: bethdonascimento@gmail.com
Fonte: Release Scielo
e-mail: analeticiacamargos@yahoo.com.br
Elizabeth do Nascimento
Universidade Federal de Minas Gerais
e-mail: bethdonascimento@gmail.com
Fonte: Release Scielo
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Homo Sapiens, Novas Descobertas


Australopithecus sediba: A New Species of Homo-Like Australopith from South rica Lee R. Berger, Darryl J. de Ruiter, Steven E. Churchill, Peter Schmid, Kristian J. Carlson, Paul H. G. M. Dirks, and Job M. Kibii (9 April 2010)Science 328 (5975), 195. [DOI: 10.1126/science.1184944]
Geological Setting and Age of Australopithecus sediba from Southern Africa Paul H. G. M. Dirks, Job M. Kibii, Brian F. Kuhn, Christine Steininger, Steven E. Churchill, Jan D. Kramers, Robyn Pickering, Daniel L. Farber, Anne-Sophie Mériaux, Andy I. R. Herries, Geoffrey C. P. King, and Lee R. Berger (9 April 2010) Science 328 (5975), 205. [DOI: 10.1126/science.1184950]
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Caminhar é Preciso
As mulheres que caminham de duas ou mais horas por semana ou que geralmente andam em um ritmo acelerado (5 km por hora ou mais) tiveram um risco significativamente menor de derrame do que as mulheres que não andam, de acordo com um grande estudo de longo prazo (doze anos) e ainda não finalizado pela Associação Americana do Coração.
As mulheres que geralmente andam em um ritmo acelerado tiveram um risco 37 por cento mais baixos de qualquer tipo de curso e aqueles que andam duas ou mais horas por semana tinham um risco 30 por cento mais baixos de qualquer tipo de acidente vascular cerebral.
As mulheres que normalmente andam em um ritmo acelerado tiveram um risco 68 por cento menores de acidente vascular cerebral hemorrágico e aqueles que andam duas ou mais horas por semana tiveram um risco 57 por cento menores de acidente vascular cerebral hemorrágico.
As mulheres que geralmente andam em um ritmo acelerado tiveram um risco 25 por cento menores de AVC isquêmico e aqueles que normalmente caminham mais de duas horas por semana tinham um risco 21 por cento menores de AVC isquêmico, segundo os pesquisadores.
“A atividade física, incluindo a marcha regular, é um comportamento importante para a prevenção do AVC", disse Jacob R. Sattelmair, M.Sc., autor e doutorando em epidemiologia na Harvard School of Public Health, em Boston, Massachusetts "A atividade física é essencial para a promoção da saúde cardiovascular e redução do risco de doença cardiovascular, e andar a pé é uma forma de alcançar a atividade física".
Acesso ao realease completo em Walking associated with lower stroke risk in women http://americanheart.mediaroom.com/index.php?s=43&item=1004
As mulheres que geralmente andam em um ritmo acelerado tiveram um risco 37 por cento mais baixos de qualquer tipo de curso e aqueles que andam duas ou mais horas por semana tinham um risco 30 por cento mais baixos de qualquer tipo de acidente vascular cerebral.
As mulheres que normalmente andam em um ritmo acelerado tiveram um risco 68 por cento menores de acidente vascular cerebral hemorrágico e aqueles que andam duas ou mais horas por semana tiveram um risco 57 por cento menores de acidente vascular cerebral hemorrágico.
As mulheres que geralmente andam em um ritmo acelerado tiveram um risco 25 por cento menores de AVC isquêmico e aqueles que normalmente caminham mais de duas horas por semana tinham um risco 21 por cento menores de AVC isquêmico, segundo os pesquisadores.
“A atividade física, incluindo a marcha regular, é um comportamento importante para a prevenção do AVC", disse Jacob R. Sattelmair, M.Sc., autor e doutorando em epidemiologia na Harvard School of Public Health, em Boston, Massachusetts "A atividade física é essencial para a promoção da saúde cardiovascular e redução do risco de doença cardiovascular, e andar a pé é uma forma de alcançar a atividade física".
Acesso ao realease completo em Walking associated with lower stroke risk in women http://americanheart.mediaroom.com/index.php?s=43&item=1004
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