terça-feira, 27 de abril de 2010

Transferência de renda e acesso à educação são pilares da queda da desnutrição infantil no Nordeste

A desnutrição infantil no Nordeste pode desaparecer do mapa das mazelas brasileiras em menos de 10 anos caso o problema continue a diminuir com a velocidade observada nos últimos 10 anos. A conclusão é de um trabalho coordenado por Carlos Augusto Monteiro, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, e Ana Lucia Lovadino de Lima, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP e bolsista de pós-doutorado da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O estudo, que deve ser publicado na Revista de Saúde Púlica (vol. 44-1), mostra que a prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço entre 1986 e 1996, caindo de 33,9% para 22,2% das crianças nordestinas, e em quase três quartos de 1996 a 2006, despencando para 5,9%. "Essa velocidade é inédita. Nenhum outro estudo no mundo revelou uma queda da desnutrição tão grande nesse espaço de tempo", diz Carlos Augusto Monteiro. [...]



Acesso ao artigo completo em: Causas do declínio acelerado da desnutrição infantil no Nordeste do Brasil (1986-1996-2006)
Ana Lucia Lovadino de Lima; Ana Carolina Feldenheimer da Silva; Silvia Cristina Konno; Wolney Lisboa Conde; Maria Helena D'Aquino Benicio; Carlos Augusto Monteiro.Rev. Saúde Pública vol.44 no.1 São Paulo Feb. 2010 doi: 10.1590/S0034-89102010000100002 Fonte: Scielo e Fapesp

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